‘Funcionário tem que ganhar salário digno’, diz vereador Paulão em defesa do projeto de lei que aumenta remuneração para servidores públicos

Na manhã desta quarta-feira (13), na Câmara Municipal de Feira de Santana, professores, funcionários públicos e agentes comunitários de endemias compareceram para acompanhar a votação, que teve como foco o veto do prefeito Colbert Martins Filho (PMDB) ao projeto de aumento salarial dos funcionários da Princesa do Sertão. Após uma longa sessão na Casa Legislativa e várias tentativas de votação, a Casa manteve o veto com a maioria dos votos, que obteve o reajuste de 4% para os servidores que não têm piso. O vereador Paulão do Caldeirão (PSC), saiu em defesa dos servidores, comemorou a vitória da categoria e parabenizou a postura da presidente, Eremita Mota (PSDB), durante a votação.

“Senhora presidente, Eremita Mota, eu quero parabenizar a vossa excelência pela decência e pela moralidade. Fernando não tinha dado aumento aos servidores, depois tinha caído. Vossa excelência prometeu na reunião, nas reuniões de mesa e nós cobramos isso de vossa excelência. E vossa excelência colocou o projeto na mesa, o projeto transparente, que não tem nada a esconder, não tem nada de excrescência. O que eu não entendi, como faço parte do governo, a fúria do líder Zé Carneiro Rocha, até porque ninguém está votando o aumento para vereador, está votando aumento para aquela classe de servidores que ganha uma miséria. De funcionário que se acaba, que paga a passagem cara e que ganha uma miséria. Funcionário não tem que ganhar miséria não, tem que ganhar salário adequado e eu defendo isso aqui”, afirmou.

O parlamentar se manifestou sobre a postura do líder do governo na Câmara, vereador José Carneiro (MDB), que causou tumulto durante a votação.

“E comigo não tem isso não, é fogo cruzado. Então houve um projeto, eu li o projeto. Zé Carneiro não leu o projeto. Eu falei, é um projeto ótimo, que tinha aqueles funcionários que ganhava R$ 1000, abaixo do salário mínimo. Tem que parabenizar a vereadora Eremita, que os salários que já são altos não aumentaram. Agora a gente também não pode transformar a Casa Legislativa em questões pessoais, na maioria das vezes, eu quero dizer aos meus pares, eu estou aqui para legislar e estou aqui também para ir para o pau. É só merecer aí que vai para o pau, não é negócio não. Se precisar ir para o pau, vai para o pau”, concluiu o edil.

 

Redação/ Domynique Fonseca.

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