Na manhã desta quarta-feira (01), a sessão da Câmara dos Vereadores de Feira de Santana quase não tem início. O motivo foi uma confusão devido a exonerações em massa por parte da Presidente da Casa Eremita Mota. Os funcionário foram buscar documentos e foram barrados pelo advogado de nome Osório natural de Mata de São João, que não é funcionário público e foi contratado pela Presidente em uma licitação suspeita de irregularidades com valores de mais de 200mil reais. Com o empecilho os funcionários que estariam em busca de seus pertences pessoais foram expulsos e a polícia militar foi chamada para retirar os funcionários com acusações de ameaças.
O vereador Paulão do Caldeirão (PSC) entrou em defesa dos servidores e discursou no plenário a favor da causa dos mesmos. “Lamentavelmente, hoje a Câmara dos Vereadores de Feira de Santana está de luto, por conta da Presidente Eremita Mota. O que ela vem fazendo aqui é uma tragédia, uma verdadeira tristeza. Hoje a vereadora nos traz vergonha nesta Casa, a forma com que Eremita vem conduzindo a Câmara me envergonha. A senhora Eremita contratou uma verdadeira quadrilha para coagir os funcionários desta Casa. A senhora chamou a polícia para servidores, trabalhadores, tem que chamar a polícia para bandido e não para pais e mães de família. A senhora tem que ser arguida por conta disso, mandou chamar a polícia para uma mulher, funcionaria desta casa, pessoa de bem. Contratou advogados de outra cidade para coagir o efetivo desta Câmara. A presidente não pode estar coagindo os trabalhadores desta casa dessa maneira covarde. Esta Casa a partir de hoje tem que tomar vergonha na cara, e os vereadores olhar para a situação dos funcionários, que estão sendo humilhados. A vereadora Eremita Mota, que se diz representante da mulher já chegou a demitir uma mulher gravida, e agora chamou a polícia para outra mulher, que representante da mulher é essa? Que mulher é essa? Isso é tirania! É uma sujeira! Uma imoralidade! Perseguição!”, conta.
